Reflexão do texto "A tríade ensino-pesquisa-extensão e os vetores para o desenvolvimento regional", de Carolina Freddo Fleck em relação ao geógrafo Milton Santos e o projeto da UFSB
Milton Santos, geógrafo reconhecido internacionalmente, revolucionou os estudos da geografia ao transpassar a vertente descritiva e se aprofundar nas questões que envolvem o território. Nesse sentido, as noções de desenvolvimento regional começaram a se ampliar na medida em que vários aspectos passaram a ser levados em consideração, tais como saúde, lazer, educação, segurança, entre outros. Nesse contexto, temos as universidades, instituições que, além de formar profissionais, possuem uma responsabilidade social na região na qual estão inseridas. Diante disso, podemos relacionar os conceitos sobre desenvolvimento regional e o papel da UFSB com relação ao panorama da região do Sul da Bahia.
Para Carolina Fleck, a relação da tríade ensino-pesquisa-extensão com o desenvolvimento local e regional se dá com a construção de um ciclo constante de três vetores: qualificação, dado por um ensino de qualidade; progresso, ocorrido com forte direcionamento à pesquisa; e mudança, com projetos de extensão de acordo com as necessidades locais e regionais. Esses vetores não são necessariamente nessa ordem, pois os segmentos se dão de acordo com o contexto no qual a instituição se insere, sendo de responsabilidade dela a percepção das demandas primordiais da região. Sendo assim, a ação individual e coletiva são princípios básicos para a construção e estruturação desse ciclo, não só de institucionalizados, mas também de indivíduos pertencentes do local e região que necessitam se envolver no desenvolver, esses são chamados pela autora de agentes transformadores.
Carolina nos faz refletir sobre um elo com a componente “Universidade e Sociedade” , porque quando nos são mostrados os modelos de educação nas instituições de ensino superior. Podemos exemplificar utilizando o modelo de universidade social, onde o foco está na extensão, ou seja, o contato entre a universidade e a sociedade em geral. Nesse tipo de ensino, no entendimento do grupo, é o que tem mais potencial para promover um real desenvolvimento regional.
Outra vertente importante a se discutir é que a globalização não é necessariamente um antagonista ao desenvolvimento regional, entretanto as demandas globais impedem que se crie e cultive o capital humano regional para favorecer o desenvolvimento da região. Cabem às Universidades assumirem o protagonismo do ensino/formação de profissionais capacitados que possam fomentar a inovação e trazer o desenvolvimento para suprir demandas tanto regionais quanto globais.
Outrossim, cabe analisar que de acordo com o plano orientador da UFSB relacionado com desenvolvimento regional é válido destacar que a Universidade deve ser catalisadora de equidade e integração social. Além disso, à tendência de valorização do conhecimento como vetor de desenvolvimento humano e principal valor econômico da contemporaneidade.
Dentre os fatores determinantes à criação da Universidade Federal no Sul Da Bahia foi a vertente econômica, pois houve queda expressiva da produção cacaueira pela praga conhecida como vassoura de bruxa dizimando vários empregos na região do Sul da Bahia. Ademais, a região possui uma forte produção de monocultura com a produção de celulose através da plantação de eucaliptos e tais projetos de desenvolvimento regional demanda recursos humanos qualificados para tais funções. Posteriormente, para a manutenção dos empreendimentos e iniciativas. Para isso, será necessária a formação em larga escala, de mão de obra qualificada em nível universitário. Por fim, o ensino determina a capacitação profissional e a qualidade do capital humano local. A pesquisa fomenta a inovação, criando assim o aporte tecnológico para as demandas da sociedade moderna. Já a extensão atua como ponte entre a própria universidade e a sociedade (global e regional), retornando assim o conhecimento criado/desenvolvido em benefícios para a população.
Portanto, UFSB tem um papel fundamental no desenvolvimento regional, pois a mesma traz consigo uma política social para com sua comunidade, com uma proposta diferenciada das demais universidades, buscando assim uma melhor inclusão. Mediante disto, logo quando a UFSB foi implementada foi realizado o I Fórum Social reunindo a comunidade local para saber as reais necessidades econômicas e sociais para que assim fosse escutado dos próprios cidadãos as reais deficiências da região para que desta maneira fosse efetuada uma universidade integradora com sua comunidade local. A universidade em si tem projetos de pesquisa e extensão o qual há uma parceria entre o corpo docente, discentes e técnicos para que hajam propostas de novas ideias revolucionárias e inovadoras sempre pautadas com um olhar para melhorar a situação de sua região o qual todas universidades deveriam se ater, pois são dessas instituições que nascem projetos que mudam a história de sua comunidade, trazendo melhorias econômicas, expansão de conhecimentos e um olhar mais humanizador, através disso a pesquisa e extensão estão associadas necessariamente a possuir intenções de transformar a realidade social, intervindo em suas deficiências e não só se preocupar em limitar-se com a formação de alunos para que virem somente bons profissionais.
Para Carolina Fleck, a relação da tríade ensino-pesquisa-extensão com o desenvolvimento local e regional se dá com a construção de um ciclo constante de três vetores: qualificação, dado por um ensino de qualidade; progresso, ocorrido com forte direcionamento à pesquisa; e mudança, com projetos de extensão de acordo com as necessidades locais e regionais. Esses vetores não são necessariamente nessa ordem, pois os segmentos se dão de acordo com o contexto no qual a instituição se insere, sendo de responsabilidade dela a percepção das demandas primordiais da região. Sendo assim, a ação individual e coletiva são princípios básicos para a construção e estruturação desse ciclo, não só de institucionalizados, mas também de indivíduos pertencentes do local e região que necessitam se envolver no desenvolver, esses são chamados pela autora de agentes transformadores.
Carolina nos faz refletir sobre um elo com a componente “Universidade e Sociedade” , porque quando nos são mostrados os modelos de educação nas instituições de ensino superior. Podemos exemplificar utilizando o modelo de universidade social, onde o foco está na extensão, ou seja, o contato entre a universidade e a sociedade em geral. Nesse tipo de ensino, no entendimento do grupo, é o que tem mais potencial para promover um real desenvolvimento regional.
Outra vertente importante a se discutir é que a globalização não é necessariamente um antagonista ao desenvolvimento regional, entretanto as demandas globais impedem que se crie e cultive o capital humano regional para favorecer o desenvolvimento da região. Cabem às Universidades assumirem o protagonismo do ensino/formação de profissionais capacitados que possam fomentar a inovação e trazer o desenvolvimento para suprir demandas tanto regionais quanto globais.
Outrossim, cabe analisar que de acordo com o plano orientador da UFSB relacionado com desenvolvimento regional é válido destacar que a Universidade deve ser catalisadora de equidade e integração social. Além disso, à tendência de valorização do conhecimento como vetor de desenvolvimento humano e principal valor econômico da contemporaneidade.
Dentre os fatores determinantes à criação da Universidade Federal no Sul Da Bahia foi a vertente econômica, pois houve queda expressiva da produção cacaueira pela praga conhecida como vassoura de bruxa dizimando vários empregos na região do Sul da Bahia. Ademais, a região possui uma forte produção de monocultura com a produção de celulose através da plantação de eucaliptos e tais projetos de desenvolvimento regional demanda recursos humanos qualificados para tais funções. Posteriormente, para a manutenção dos empreendimentos e iniciativas. Para isso, será necessária a formação em larga escala, de mão de obra qualificada em nível universitário. Por fim, o ensino determina a capacitação profissional e a qualidade do capital humano local. A pesquisa fomenta a inovação, criando assim o aporte tecnológico para as demandas da sociedade moderna. Já a extensão atua como ponte entre a própria universidade e a sociedade (global e regional), retornando assim o conhecimento criado/desenvolvido em benefícios para a população.
Portanto, UFSB tem um papel fundamental no desenvolvimento regional, pois a mesma traz consigo uma política social para com sua comunidade, com uma proposta diferenciada das demais universidades, buscando assim uma melhor inclusão. Mediante disto, logo quando a UFSB foi implementada foi realizado o I Fórum Social reunindo a comunidade local para saber as reais necessidades econômicas e sociais para que assim fosse escutado dos próprios cidadãos as reais deficiências da região para que desta maneira fosse efetuada uma universidade integradora com sua comunidade local. A universidade em si tem projetos de pesquisa e extensão o qual há uma parceria entre o corpo docente, discentes e técnicos para que hajam propostas de novas ideias revolucionárias e inovadoras sempre pautadas com um olhar para melhorar a situação de sua região o qual todas universidades deveriam se ater, pois são dessas instituições que nascem projetos que mudam a história de sua comunidade, trazendo melhorias econômicas, expansão de conhecimentos e um olhar mais humanizador, através disso a pesquisa e extensão estão associadas necessariamente a possuir intenções de transformar a realidade social, intervindo em suas deficiências e não só se preocupar em limitar-se com a formação de alunos para que virem somente bons profissionais.
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