Experiências do Sensível 05/07/2018
Tema:
Os sons
Na
aula de Experiências do Sensível de hoje, o tema tratado e
trabalhado foram os vários sons que estão presentes ao nosso redor.
O professor deu início a aula perguntando como foi a experiência da
elaboração de um diário sonoro - atividade proposta anteriormente
- e foram listadas as várias percepções antes ignoradas ao nosso
redor, e que, com essa atividade ganharam maior visibilidade, como o
descobrimento de novos sons e a repetição de vários presentes no
nosso cotidiano. Seguem imagens do meu diário sonoro descrito:
Após
isso, aprendemos os conceitos de ecolocação e ecolocalização,
que, para os biólogos, é uma hipótese de que seja uma ferramenta
utilizada por aves que a partir da emissão do seu som, constroem um
mapa mental da sua localização e do
que está ao seu
redor.
Partindo da ecolocalização, assistimos a um vídeo no qual conta a
história de um garoto que mora em Sacramento, na Califórnia, e teve
sua visão perdida progressivamente após a passagem de um câncer
nos seus globos oculares. Porém, isso não foi caso para afastá-lo
de amigos, colegas, estudos e seus esportes favoritos, ao contrário,
ele vive normalmente após desenvolver a habilidade de
ecolocalização, permitindo que ele saiba o que está presente ao
seu redor.
Depois,
o professor nos mostrou e ensinou uma técnica de arte sonora chamada
tuva, na qual os
praticantes produzem sons com a boca fazendo várias alturas e
volumes musicais. Descobrimos também a diferença entre sons,
barulhos e ruídos, ouvir e escutar, que embora parecidos, se
divergem e muito: som é tudo o que é captado pelo sentido da
audição; barulho é um som estrondoso; o ruido é um som que
interrompe a transmissão de alguma mensagem ou algo a ser ouvido;
ouvir é captar sons presentes; e escutar é refletir, parar para
pensar e observar o que foi ouvido.
Em
seguida, fomos apresentados ao livro de Manoel de Barros, um poeta
pós-modernista que em seus poemas visa profundidade em cada palavra
discorrida. E, a partir de seu poema, inspirou ao professor Daniel
Puig, a gravação de uma música chamada "O avô o gramofone a árvore.", na qual ouvimos sons relaxantes de
pássaros, animais e chuva - quer algo mais relaxante que isso? -,
que analisados, exite uma ligação com a profundidade do poema de
Manoel de Barros.
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